sexta-feira, 11 de julho de 2014

Resenha: Perdão, Leonard Peacock


Título:
Perdão, Leonard Peacock


Autor:
Matthew Quick


Páginas: 223


Editora: Intrínseca

Estrelas:
4 estrelas






O livro "Perdão, Leonard Peacock" tem como protagonista Leonard, um adolescente extremamente cansado da vida. Ele guarda esse sentimento dentro de si por vários motivos: 1. Sua mãe, que não dá a mínima para o próprio filho, tendo em mente só o trabalho em Nova York e seu namorado.
2. O pai, que um dia já foi integrante de uma banda de rock, mas atualmente é um alcoólatra que fugiu para Venezuela antes de ver o filho crescer.
 

  Mas  não é só isso; ainda há o ex melhor amigo de Leonard, um cara chamado Asher Beal. Asher e Leonard foram amigos até a adolescência, porém, ao atingirem essa fase, Asher se tornou um garoto agressivo e desprezível, do qual Leonard se afastou.
 
  Agora, no seu aniversário de 18 anos, Leonard traça um plano maluco; matar Asher com uma pistola P-38 nazista que era de seu avô e depois cometer suicídio, e antes de tudo isso, dar 4 presentes, para as pessoas que ainda tem algum significado para ele: seu velho vizinho, Walt, que sempre lhe fez companhia assistindo aos filmes de Humpfrey Bogart; Baback, um cara da escola de Leonard que é exepcional tocando violino; Lauren Rose, uma garota muito religiosa que distribui panfletos da igreja na estação de trem e, por último, o professor de Holocausto de Leonard, Herr Silverman, que por algum motivo nunca arregaça as mangas.


  Gente, eu gostei bastante desse livro: faz você ficar pensando durante horas depois de cada capítulo. Também é o primeiro livro que leio do Matthew Quick, e eu achei a escrita dele muito boa, mas ainda sim tirei uma estrela pelos seguintes motivos: achei bem desnecessário ele falar várias vezes coisas pesadas, palavrões e etc. Normalmente não me incomodo que tenha uma coisinha ou outra no livro, porque os autores em geral nem citam esse tipo de coisa, mas nesse livro em questão achei exagerado. O outro motivo é que tem MUITAS notas de rodapé, a cada página tem no mínimo uma, e só lá pro final do livro diminui o ritmo, e eu de vez em quando me atrapalhava para conciliar a frase que eu estava lendo com a nota de rodapé, porque tinha muitas, e não estou exagerando.

  Espero que tenham gostado da primeira resenha do blog, até a próxima, Unicórnios! :*

3 comentários:

  1. Já li e resenhei esse livro lá no insta. Não posso dizer que amei essa história...porque, bem, não me agradou tanto assim. Dei quatro estrelas para ele também, e não posso negar que dá para tirar muitas reflexões com o livro. Concordo com a questão dos palavrões, etc. Não gosto de livros que apelam com essas coisas. A proposito, você escreve muito bem ! Ótima resenha !
    Beijos,
    ~Ana~

    http://nasuaestanteblog.blogspot.com.br/

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    1. Muito obrigada, a opinião de vocês (não sei se já disse isso) conta bastante pra mim :D

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  2. Adorei a resenha, você escreve muito bem! Esse livro não é do meu gênero preferido, mas achei interessante.
    Meu blog é o: www.bookshuffles.blogspot.com.br

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