domingo, 14 de setembro de 2014

Resenha: Morte de Tinta


Título: Morte de Tinta

Autora: Corn
elia Funke

Editora: Companhia das Letras (ou Seguinte)

Páginas: 574

Estrelas:
4 estrelas


ATENÇÃO! Essa resenha pode conter spoilers, então se você não leu o segundo livro, aconselho que você não continue lendo. Mas, se você não se importar, pode ler :)

Morte de Tinta é o livro que encerra a trilogia Mundo de Tinta. Depois que todos foram parar no Mundo de Tinta, a família Folchart começa a ver tudo com outros olhos: não enxergando somente as fadas e os homens de vidro, mas também os soldados do Pardal, novo rei de Ombra, e, principalmente, a ameaça que o Cabeça de Víbora se tornou. Fenoglio, que não imaginava que a família iria parar no mesmo lugar que ele, escreveu canções sobre um ladrão do tipo Robin Hood, e se inspirou em Mo. Agora, Mo resolveu assumir de uma vez por todas o papel que Fenoglio lhe designou: o papel de Gaio. Porém, embora os outros percebam levemente, Mo não vê que está esquecendo quem era no "mundo real", e isso faz com que todos que o rodeiam fiquem em perigo. Cabeça de Víbora, que está com a carne apodrecendo graças ao livro amaldiçoado de Mo, não vai descansar até reencontrar o Encadernador para que se livre da carcaça podre, e isso, consequentemente, acaba colocando Resa e Meggie em grande perigo. Todos tem sua própria luta nesse livro: Mo precisa enfrentar Cabeça de Víbora e Pífaro num duelo mortal; Resa tem que aguentar ver seu marido em diversas situações que poderiam torná-la viúva; Meggie tem que ouvir as batidas do próprio coração para fazê-lo decidir entre dois amores; Fenoglio quer, a qualquer custo, destruir Orfeu, que está de posse de Coração de Tinta e usa suas palavras para manipular o mundo no qual vive, fazendo fadas coloridas ao invés de azuis, e ficando rico com essas e outras artimanhas... Enfim, não consigo mais encontrar palavras para resumir esse livro sem dar mais spoilers, então vou parar por aqui mesmo.
"[...] Porém, ele foi ainda mais burro que você. Acreditou que poderia me prender com palavras, a mim, que rejo o país onde não há palavras e de onde todas as palavras vêm. [...]"
Bom, eu amei essa trilogia. Dei 4 estrelas para Morte de Tinta porque achei que a autora enrolou um pouco em algumas partes, mas não foi uma leitura cansativa mesmo com esse fato. Talvez seja algo meu mesmo, não sei. Fico feliz de ter visto esse filme há tanto tempo atrás, porque se não fosse ele jamais teria descoberto a existência dos livros e nunca teria lido. A história é tão criativa, diferente de qualquer outra história de "conto de fadas"... É simplesmente incrível! A diagramação, igual aos outros dois livros, não deixou a desejar, trazendo também os maravilhosos desenhos de final de capítulo, sem falar em um novo mapa que aparece no começo! Tirei foto só do desenho que mais gostei: um unicórnio!

"A ela não restara nada além de lembranças. E isso talvez fosse às vezes pior do que nada."
Não tenho mais o que dizer, gente. Fico feliz de ter riscado mais um item da minha imensa lista, e de ter o prazer de colocar esses livros na minha estante! E, falando em estante, ontem meu pai colocou uma nova na verdade, não é uma estante, e sim uma prateleira, mas estante é mais bonito:


Gostaram? Espero que sim! Até mais :*

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