segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Cinema: A Arte da Conquista

Ficha técnica:

Lançamento: 24 de agosto de 2012 (1h23min)
Dirigido por: Gavin Wiesen
Elenco principal: 
Freddie Highmore (George Zinavoy), Emma Roberts (Sally Howe), Michael Angarano (Dustin), Blair Underwood (Diretor Bill Martinson)
Gênero: Romance, drama
Nacionalidade: EUA


George Zinavoy é o personagem principal dessa trama, e é do tipo que vive se perguntando o sentido da vida. Não quer viver de ilusão como acredita que os outros fazem, e seguindo essa espécie de lei, ele menospreza a monotonia da escola e das tarefas, sendo capaz de acumular uma pilha de deveres de casa que resume todo seu ano escolar. Passa as aulas desenhando e, depois de uma ida à quadra de basquete para fumar, conhece Sally Howe. Ela é linda, diferente e sabe aproveitar a vida, sendo ao mesmo tempo parecida com George. Assim, forma-se uma amizade que faz George ter novos sentimentos, novas coisas para pensar, e a conhecer novas pessoas, incluindo um pintor chamado Dustin, apresentado pelo professor de arte, que passa de amigo e figura inspiratória de George para integrante de um inesperado triângulo amoroso.

Gente, eu não fazia ideia do que estava sentindo quando os créditos começaram a subir. Eu sabia que tinha gostado, isso ficou claro para mim, mas esse filme mexeu comigo de alguma forma que eu ainda não consigo explicar. Ele joga tantas verdades na nossa cara e eu o amei por isso, mas também não pude deixar de gostar quando ele contornava verdades ruins para ilusões muito mais satisfatórias e mais fáceis de conviver. Por exemplo: todos sabemos que vamos morrer. Mas é diferente quando alguém repete em voz alta, e isso com certeza faz com que você tenha uma série de pensamentos e emoções diferentes do que você está
acostumado a ter até esquecer que alguém jogou isso na sua cara. E George aprende a conviver com essa ideia e a viver em cima dela, portanto é diferente para ele quando alguém diz para aproveitar a vida, já que pra ele o importante é estar ciente sobre a morte. Por algumas razões desse tipo eu me identifiquei diversas vezes com o personagem, mas quem não consegue se identificar um pouco com a Sally também? É ela a nova luz da vida do George, mostrando o mundo de uma forma diferente: ela apresenta pra ele sua forma de enxergar a vida, com direito às festas, aos amigos loucos e às futilidades de qualquer humano, e os dois se completam, ele sendo mais o preto e o branco, enquanto ela é cinza e ao mesmo tempo o arco íris inteiro.

Claro que teria romance. Posso dizer que gostei, só não esperava a parte do triângulo amoroso, e acho que se não tivesse a parte do Dustin o filme seria menos do que foi. Isso deu uma certa virada na história, e mexeu completamente com as emoções do George, e da Sally também, mas principalmente as dele, já que ele ainda não tinha acessado esse novo mundo de sentimentos e paixões, e sendo um território desconhecido, ele ficou sem saer o que fazer. Ainda teve a parte familiar, que é complicada para os dois lados: a falta de responsabilidade dos pais de George em relação ao trabalho e a falta de responsabilidade da mãe de Sally, que só sabia trazer novos namorados para casa toda semana. Foi um pacote cheio de clichês, na verdade, mas que soube explorá-los, e eu adorei. Recomendo com muito prazer :)

Dessa vez há apenas um fato que não considero necessariamente uma curiosidade: o nome do filme originalmente seria Home Work (Dever de Casa), e alguns cartazes chegaram a ser divulgados nos EUA com esse título, mas logo depois mudaram para
The Art of Getting By. Eu acho a ideia de o nome ser Home Work boa, já que tem tudo a ver com o filme, mas gosto dos dois, então The Art of Getting By também ficou legal, embora não tenha tanto a ver com a história.


Trailer:



Espero que tenham gostado do post. Até mais :*

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