terça-feira, 23 de dezembro de 2014

TAG: Natal Literário!


Hey, galera! Seguindo esse clima de Natal, claro, resolvi responder à tag Natal Literário. Eu pesquisei e achei ela no blog Procurei em Sonhos, e a tag foi criada pelo grupo Postagem Coletiva Blogs Literários [PCBL]. A Cássia, do Procurei em Sonhos, também deixou eu além de responder a tag adicionar mais umas perguntas que eu tenho em mente, então, vamos lá!

A tag consiste em relacionar "símbolos" do Natal com livros, de acordo com as características desse símbolo. É bem simples e são apenas 10 perguntas pra responder.

1 - Guirlanda: O livro mais bonito da sua estante
Eu não consigo escolher o mais bonito, mas recentemente chegou a encomenda que eu fiz no Submarino e entre os livros que eu comprei está A Menina Mais Fria de Coldtown (fiz um post há uns meses falando sobre como quero ler esse livro, você pode ler clicando aqui), da Holly Black, e eu sou completamente apaixonada por essa capa!

2 - Luzes: Um livro que te trouxe novas perspectivas
Um livro que me trouxe novas expectativas foi Extraordinário. Não preciso nem falar porquê, né? A visão do Auggie sobre o mundo e o que ele aprende durante a "aventura" de ir pra escola traz novas perspectivas pra qualquer um (resenha).

3 - Bolinhas: Um livro que te deixou sensível
Tenho que admitir que Se Eu Ficar mexeu comigo. Eu chorei muito e a história da Mia, tudo  que ela tem que superar é muito trágico e me deixou... ;-; (resenha).

4 - Pinheiro: Um livro com muitos personagens
Ao invés de dizer Percy Jackson, que é uma saga bem longa e tal, eu resolvi escolher a trilogia Mundo de Tinta (resenha livro 1, livro 2 e livro 3), que além de ter muitos personagens também tem várias espécies bem diferentes.


5 - Boneco de Neve: Um livro insensível (frio)
Acho que não tenho nenhum livro insensível na minha estante, mas como tenho que escolher um, vou indicar Jogos Vorazes, porque 24 pessoas se matando numa arena pra somente uma sair viva deve ser uma atitude considerada pelo menos um pouquinho fria :)

6 - Meias: Um livro que você depositou muita expectativa
Eu depositei bastante expectativa em Ele Está de Volta, e já comentei aqui que ele foi uma decepção, pois embora eu goste do tema 2° Guerra Mundial, eu não sei muito sobre o assunto, o que não me fazia rir da maioria das piadas que Hitler contava. Não era o livro, era eu.

7 - Papai Noel: Um livro que te trouxe bons sentimentos
Deixe a Neve Cair é um livro muito leve e descontraído no clima natalino, e com certeza me fez rir e me trouxe sentimentos ótimos. Recomendo a qualquer um que queira um livro para momentos relaxantes.

Agora, eu elaborei mais 3 perguntas pra responder (sem falar que eu adorei responder essas perguntas e não quero que acabem, hehe):

8 -Anjos: um livro que te levou pra outro mundo
Talvez a pergunta seja meio clichê, mas vou superar isso com minha resposta: Harry Potter, óbvio! E tenho certeza que nem preciso explicar o porquê, né, galera?

9 - Sinos: um livro que te fez refletir
Talvez eu tenha ficado com aquele clima depressivo de ressaca literária depois de ler Recomeço, da Kat Patrick. Depois que li a última página, eu não sabia nem o que pensar. Foi
um dos melhores livros desse ano e eu já resenhei aqui no blog, você pode ler o post aqui.

10 - Presépio: um livro que te fez chorar
Tem tantos... Mas um que eu não podia deixar de falar é A Culpa é das Estrelas. Ler um livro sem saber direito da história e chorar tudo bem, agora, alagar o quarto lendo na segunda vez? Só podia ser eu. Sim, eu chorei na releitura de ACEDE, então esse é o livro perfeito pra essa questão.

Bom gente, espero que tenham gostado da tag! Eu adoro responder tags, e se você também gosta, sinta-se taggeado e pode responder no seu blog. Se for fazer isso, não esqueça de dar
os devidos créditos (dizer que foi o grupo do PCBL que criou e em qual blog você viu) e deixar aí embaixo um comentário que eu vou adorar ver suas respostas! Até mais, e feliz Natal <3

*Todas as fotos desse post, excetuando a apresentação da tag, foram tiradas por mim (algumas foram postadas no meu Instagram, @lubsmrsweasley), então evite o plágio. Obrigada

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Cinema: A Arte da Conquista

Ficha técnica:

Lançamento: 24 de agosto de 2012 (1h23min)
Dirigido por: Gavin Wiesen
Elenco principal: 
Freddie Highmore (George Zinavoy), Emma Roberts (Sally Howe), Michael Angarano (Dustin), Blair Underwood (Diretor Bill Martinson)
Gênero: Romance, drama
Nacionalidade: EUA


George Zinavoy é o personagem principal dessa trama, e é do tipo que vive se perguntando o sentido da vida. Não quer viver de ilusão como acredita que os outros fazem, e seguindo essa espécie de lei, ele menospreza a monotonia da escola e das tarefas, sendo capaz de acumular uma pilha de deveres de casa que resume todo seu ano escolar. Passa as aulas desenhando e, depois de uma ida à quadra de basquete para fumar, conhece Sally Howe. Ela é linda, diferente e sabe aproveitar a vida, sendo ao mesmo tempo parecida com George. Assim, forma-se uma amizade que faz George ter novos sentimentos, novas coisas para pensar, e a conhecer novas pessoas, incluindo um pintor chamado Dustin, apresentado pelo professor de arte, que passa de amigo e figura inspiratória de George para integrante de um inesperado triângulo amoroso.

Gente, eu não fazia ideia do que estava sentindo quando os créditos começaram a subir. Eu sabia que tinha gostado, isso ficou claro para mim, mas esse filme mexeu comigo de alguma forma que eu ainda não consigo explicar. Ele joga tantas verdades na nossa cara e eu o amei por isso, mas também não pude deixar de gostar quando ele contornava verdades ruins para ilusões muito mais satisfatórias e mais fáceis de conviver. Por exemplo: todos sabemos que vamos morrer. Mas é diferente quando alguém repete em voz alta, e isso com certeza faz com que você tenha uma série de pensamentos e emoções diferentes do que você está
acostumado a ter até esquecer que alguém jogou isso na sua cara. E George aprende a conviver com essa ideia e a viver em cima dela, portanto é diferente para ele quando alguém diz para aproveitar a vida, já que pra ele o importante é estar ciente sobre a morte. Por algumas razões desse tipo eu me identifiquei diversas vezes com o personagem, mas quem não consegue se identificar um pouco com a Sally também? É ela a nova luz da vida do George, mostrando o mundo de uma forma diferente: ela apresenta pra ele sua forma de enxergar a vida, com direito às festas, aos amigos loucos e às futilidades de qualquer humano, e os dois se completam, ele sendo mais o preto e o branco, enquanto ela é cinza e ao mesmo tempo o arco íris inteiro.

Claro que teria romance. Posso dizer que gostei, só não esperava a parte do triângulo amoroso, e acho que se não tivesse a parte do Dustin o filme seria menos do que foi. Isso deu uma certa virada na história, e mexeu completamente com as emoções do George, e da Sally também, mas principalmente as dele, já que ele ainda não tinha acessado esse novo mundo de sentimentos e paixões, e sendo um território desconhecido, ele ficou sem saer o que fazer. Ainda teve a parte familiar, que é complicada para os dois lados: a falta de responsabilidade dos pais de George em relação ao trabalho e a falta de responsabilidade da mãe de Sally, que só sabia trazer novos namorados para casa toda semana. Foi um pacote cheio de clichês, na verdade, mas que soube explorá-los, e eu adorei. Recomendo com muito prazer :)

Dessa vez há apenas um fato que não considero necessariamente uma curiosidade: o nome do filme originalmente seria Home Work (Dever de Casa), e alguns cartazes chegaram a ser divulgados nos EUA com esse título, mas logo depois mudaram para
The Art of Getting By. Eu acho a ideia de o nome ser Home Work boa, já que tem tudo a ver com o filme, mas gosto dos dois, então The Art of Getting By também ficou legal, embora não tenha tanto a ver com a história.


Trailer:



Espero que tenham gostado do post. Até mais :*